Ser mãe

Desde criança, quando eu ainda brincava de boneca e de Barbie, meu sonho sempre foi me casar e ser mãe. Acredito que esse sentimento nasce com a maioria das meninas. Maioria, pois algumas declaram abertamente que não desejam ser mães.

Chega a juventude e o maior desejo é encontrar o príncipe encantado, o namorado perfeito. Algumas tem a sorte de encontra-lo de primeira (mesmo a gnt sabendo que principe mesmo não existe). Já outras, como eu, passam por algumas experiências antes de encontrar o homem com quem queiram se casar, ter filhos, formar uma familia.

Eu encontrei o homem que me faz muito feliz, que amo e que me ama, que é fiel ao Senhor e que tem os mesmos propósitos de vida que eu. A gente se diverte junto, briga junto e faz as pazes juntos. E antes mesmo de casar nosso maior sonho era de ter um filho. E nós dois queriamos um menino.

E não queriamos adiar esse sonho. Sendo assim, nem três meses depois de casados já "engravidamos". Benção de Deus mesmo. No momento do segundo risquinho, em meio a euforia e sem saber o que fazer ou pensar, já me imaginei mãe de um menino. E Deus nos abencoou com o Davi.

Há 9 meses crescendo dentro de mim, está chegando o momento em que conheceremos nosso primeiro filho, enviado por Deus.

Sempre, como já disse, desejei tem um filho. Imaginei o rostinho dele, as brincadeiras e travessuras. Mas confesso que, agora que está chegando o momento de te-lo em meus braços, de literalmente me tornar mãe e de ser responsável por uma vida, estou um pouco aflita.

É muita responsabilidade educar uma pessoa. Mas confio em Deus e ensinando o Davi os caminhos que deve andar, Deus irá nos abencoar, já que “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele” (Provérbios 22:6)

Pois é, o momento de conhecer o Davi está chegando. 38 semanas e 3 dias.

Marquei PC. Mas espero, todos os dias, as dores do PN. Domingo a noite senti umas dores. Não era na barriga, era meio que por dentro da vagina e que me fez parar de andar e me apoiar na porta da geladeira. Tipo umas pontadas, parecia que alguma coisa estava se "abrindo" ou "rasgando". No outro dia liguei pra médica e ela disse que pode ser os ossos se abrindo, o Davi encaixando a cabecinha. Mas que é normal.

Essa noite acordei sentindo umas dores bem no pé da barriga e que passou para as costas. Quase levantei pra tomar um banho quente. Percebi que o Davi estava bem pra baixo da minha barriga e que de vez enquando ela ficava dura. Mas eu não sabia se era contração, ou somente uma cólica. Fiquei mais ou menos uma hora e meia acordada com as mãos na barriga sentindo uma dorzinha de vez enquando. Mas adormeci sem perceber e não tive mais dor.

Falei com minha amiga que trabalha no posto de saúde e ela disse que se eu precisar, posso ir no Pronto Atendimento que o médico de plantão mesmo me avalia. Se ele falar que não preciso me preocupar, volto pra casa. Se não, ai sim chamo o marido e seguimos rumo a Toledo.

Se por um acaso o Davi nascer mesmo de PN (por favor filho, venha logo pra eu beijar voce) eu tento avisar voces aqui no blog, do hospital mesmo, pelo Iphone do meu pai.